Subject(s)
Humans , Child , Adult , Algorithms , Sinusitis/drug therapy , Causality , Ethmoid Sinusitis/diagnosis , Ethmoid Sinusitis/epidemiology , Frontal Sinusitis/diagnosis , Frontal Sinusitis/epidemiology , Maxillary Sinusitis/diagnosis , Maxillary Sinusitis/epidemiology , Self-Evaluation Programs , Sphenoid Sinusitis/diagnosis , Sphenoid Sinusitis/epidemiologyABSTRACT
A aspergilose do seio esfenoidal é doença rara e pode se apresentar sob diferentes formas clínicas devido a envolvimento de diversas estruturas anatomicamente adjacentes ao seio esfenoidal. Relatamos o caso de uma paciente com 74 anos de idade, diabética, com paralisia do sexto nervo esquerdo secundária a aspergilose do seio esfenoidal. Näo havia história de cefaléia ou de queixas sugestivas de alergia respiratória. A tomografia computadorizada revelou lesäo etmoideo-esfenoidal à esquerda, com presença de imagem cálcica em seu interior e destruiçäo óssea. A paciente foi submetida a cirurgia com retirada de material necrótico e debridamento da lesäo, seguida de tratamento com anfotericina B e 5-fluorocitosina. Exame histológico revelou a presença de hifas sugestivas de Aspergilus sp. Após três meses de tratamento a paciente apresentou recuperaçäo total da paresia do nervo abducente. O diagnóstico pré-operatório de aspergilose do seio esfenoidal é dificil. No entanto, a presença de imagem cálcica ou de densidade metálica à radiografia simples de crânio ou à tomografia computadorizada sugere fortemente o diagnóstico. O exame histológico revela a presença de hifas dicotomatosas em 45,0 típicas do Aspergillus. O tratamento inclui excisäo e debridamento da lesäo seguida do uso de anfotericina B associada a 5-fluorocitosina ou rifampicina